domingo, 1 de junho de 2014

Apresentação, televisão e a pedagogia Waldorf


Inicialmente, gostaria de me apresentar: me chamo Katherine e sou mãe da pequena Lina, de 9 meses. Lina nasceu em um parto normal hospitalar, fruto de muito empoderamento durante a gestação, do qual pretendo falar mais detalhadamente em posts futuros.

 

Sempre fui uma pessoa auto-didata e um tanto quanto curiosa. Além disso, minha natureza cientista – geóloga – sempre me aproximou muito do “natural”. Desde o início da gestação li o máximo de coisas que estavam ao meu alcance, e após o nascimento da minha filha, apesar do tempo mais escasso, continuo pela busca desenfreada por informação para assim tentar então fazer as melhores escolhas para ela e para minha família.

 

Aí, a cada nova etapa do crescimento da Lina, eu ia lá na internet procurar informação. E eis que, com o início de suas interações com o mundo, o início das brincadeiras e descobertas, iniciei minha busca pelos melhores estímulos que eu poderia fornecer a ela, em casa.

 

Lina fica em casa com a babá desde os seus seis meses de idade, quando retornei ao trabalho em período integral. Claro que morro de preocupação em relação à educação dela, e agora, que ela entende muita coisa, mais ainda. Já orientei a babá, por exemplo, a não a expor muito à televisão.

 

Inclusive, é aí que a história de Waldorf começa.

 

Retirado de regulacaoalimentos.blogspot.com
Um dia fiquei sabendo de um bebê de 6 meses que adorava desenhos infantis. Na hora que ouvi isso rolou um misto de sensações e pensamentos... como ainda não tinha muita informação sobre o assunto, eu não tinha opinião formada, mas achei um tanto quanto estranho. Um bebê de 6 meses concentrado em frente à TV? Achei que aquilo não era normal. Não era natural.

 

Na semana seguinte levei minha bebê para uma consulta – esporádica – à pediatra. A pediatra é antroposófica. Lina tinha 8 meses e a pediatra perguntou se eu estava colocando ela para assistir TV. Respondi que não porque a Lina ainda não apresentava interesse pela TV e também porque eu não tinha intenção de deixa-la exposta por muito tempo na frente da telinha. Então a pediatra ainda insistiu para eu não apresenta-la a televisão, dizendo que não era bom em nenhuma idade.

 

Demorei alguns dias para digerir a informação, porque eu não entendia muito bem o porque de tanto alvoroço por causa da TV. Eu sei que tem coisas ruins, como propaganda indevida (eca!), super-estímulo de cores, sons muito artificiais, ás vezes até personagens com comportamento indevido... mas eu não era contra a Lina assistir um pouco de TV, claro, quando estivesse maiorzinha.

 

Então, comecei a buscar informação, e encontrei artigos e textos descrevendo os contras da exposição à telas, bem como jogos eletrônicos e computadores. Cheguei à antroposofia e à educação Waldorf.

 

Me empolguei. Me exaltei. Li muito. Li horrores.

 

E aí nasceu este blog!

2 comentários:

  1. Bastante interessante Kaka..quero saber mais tbm!

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